Forrações de jardim

Plantas que dão o acabamento gracioso a canteiros e vasos.

Estas plantas e flores miúdas fazem mais do que trazer graça à área externa. “Elas garantem o acabamento ao jardim, pois encobrem o solo de canteiros e vasos. Também ajudam a manter a umidade e criam contrastes de tons e texturas”, diz a paisagista Cristina Araújo. Aqui, veja uma amostra da variedade de espécies e, a seguir, confira opções aplicadas em projetos paisagísticos.

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1
Hera-de-folha-miúda (Hedera ssp). Longos e cobertos de folhas perenes, os ramos da hera são ideais, segundo o paisagista Roberto Riscala, para fazer o fechamento de vasos de plantas altas, como o fícus da foto. “Esta composição sugere um ar italiano”, diz. A forração prefere sombra. Regue-a três vezes por semana, se a planta estiver dentro de casa, ou diariamente, em ambiente externo.

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2
Tradescância (Tradescantia ssp). Neste canteiro, a paisagista Cristina Araújo quis que o arremate tivesse cor e volume rente ao chão. Por isso, escalou a tradescância. “Com flores roxas e folhas gordinhas, ela cumpre bem o papel”, explica. De meia-sombra, a forração é fácil de cultivar e ótima para quem gosta de um jardim espontâneo. “Formando maciços, ela ajuda a manter a umidade do solo.”

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3
Evólvulo (Evolvulus glomeratus). Espécie de folhas verde-acinzentadas, que floresce o ano todo, a evólvulo foi escolhida pelo paisagista Rodrigo Oliveira para o jardim de um apartamento, em São Paulo, por ser de fácil manutenção. “O segredo é pouca água, diariamente ou dia sim, dia não, e adubação na primavera e no verão”, diz. Gosta de pleno sol e adapta-se a canteiros, vasos e jardineiras.

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4
Barba-de-serpente (Ophiopogon jaburan) e grama-preta (Ophiopogon japonicus) Em uma casa com árvores frondosas, a paisagista Cristina Araújo precisou combinar forrações de pleno sol e meia-sombra. Usou a grama-preta (baixa e de folhas escuras) e a barbade-serpente (mais clara) para demarcar o caminho até o deque. “A primeira fecha bem os canteiros e a segunda ilumina o espaço”, diz. Ambas pedem sol, solo fértil e boa drenagem.

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5
Dinheiro-em-penca (Callisia repens). Plantado em um canteiro que acompanha a lateral da escada, com piso drenante, o dinheiro-em-penca encontrou as condições ideais para se desenvolver. “Em terreno úmido e sombreado, sua folhagem fica encorpada e ganha viço”, diz Cristina Araújo. Espécie que pode atingir 10 cm de altura, ele se combinou muito bem com a textura das pedrinhas nos degraus.

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6
Grama-amendoim (Arachis repens). A espécie, que dá flores amarelas nos meses quentes, é uma boa opção para encobrir a terra, porém requer cuidado. “Ela cresce rapidamente e pode sufocar plantas mais delicadas”, alerta o paisagista Roberto Riscala. Uma combinação segura é associá-la ao bambu-mossô, como Riscala fez neste projeto. A dupla preenche caixas de alvenaria.
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7
Minitradescância (Tradescantia minima) e viola (Viola sororia) Neste vaso, Roberto Riscala combinou a perene minitradescância, de ramas pendentes, e a viola, bem mais delicada, que dura entre seis e oito meses e precisa ser substituída. Ela produz bonitas flores rosa e roxas, parecidas com a miniboca-de-leão. “As espécies pedem ao menos seis horas diárias de sol.”

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8
Falsa-érica (Cuphea gracilis). Em local bem drenado, a pleno sol e adubada a cada três meses, a falsa-érica atinge até 30 cm de altura e produz uma folhagem densa. “A espécie é ótima para colorir o jardim, pois dá flores brancas ou roxas o ano inteiro”, diz a paisagista Cristina Araújo. Neste canteiro estreito, a forração faz par com a palmeira camedórea (Chamaedorea elegans).



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